segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rio interliga maior ciclovia da cidade

Foi entregue neste domingo (22) aquela que é considerada pela Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro a maior ciclovia do município, na Zona Oeste. Cerca de 22 km foram integrados a trechos já existentes. Agora, a ciclovia passa a ter um total de quase 42 km, interligando vários bairros como Bangu, Campo Grande, Inhoaíba, Cosmos, Paciência e Santa Cuz. Com investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, o projeto vai beneficiar 1,7 milhão de pessoas. A inauguração aconteceu com a presença do prefeito Eduardo Paes.


Cerca de 53% dos moradores daquelas regiões utilizam a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho ou escola e 75% das pessoas que precisam de dois meios de transporte para chegar ao serviço, usam o veículo como opção de integração. Durante a inauguração, acompanhado de autoridades municipais, o prefeito falou sobre a importância dessa obra para a qualidade de vida dos moradores:

"Essa é a área da cidade em que as pessoas mais se deslocam de bicicleta como meio de transporte complementar e com essa obra estamos conectando Bangu a Santa Cruz. As pessoas vão poder aproveitar muito esse espaço, seja para trabalhar ou para lazer, e ainda ter mais qualidade de vida", disse.

Ao todo foram construídos três novos trechos. O primeiro deles liga a já existente ciclovia Bangu-Campo Grande (10 km) à estação de trem de Campo Grande. De lá, foi feita uma extensão até a Ciclovia Alfredo Del Cima. O segundo trecho margeia a Supervia por 14 km, passando por cinco estações de trem (Paciência, Cosmos, Benjamin do Monte, Inhoaíba, Tancredo Neves), terminando na de Santa Cruz. Do centro do bairro, parte o último trecho até a Companhia Siderúrgica do Atlântico/CSA (distrito industrial de Santa Cruz), cruzando toda a reta João XXIII - limite com o município de Itaguaí.

Toda a extensão da obra recebeu um tratamento urbanístico, com paisagismo e ampla arborização com cerca de 52 mil mudas de árvores (cassia, pau ferro, cajueiro, palmeira, pata de vaca, paineira, entre outras), vegetação e plantas ornamentais (pingo de ouro, lantana, hibisco, etc) que foram plantadas ao longo da via; além da colocação de mobiliário urbano novo como as mil vagas em bicicletários nas proximidades de escolas, estações de trens e no Terminal Rodoviário de Campo Grande.

Na nova ciclovia também foram instalados 38 postes solares (energia limpa), que absorvem a luz do sol que é convertida em energia elétrica. Esta fonte energética tem possibilidade de combater o aquecimento global, porque evita a emissão de carbono e a escassez de recursos naturais de fontes não renováveis. A mão-de-obra contratada foi formada com 70% de moradores dos bairros da região.

Fonte Agencia Rio: http://www.agenciario.com/materia.asp?cod=93417

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