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quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Autoridad: Por qué visitar Rosario?
Autoridade: Por que visitar Rosário?
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terça-feira, 22 de outubro de 2013
Participe de la Cita Virtual: Información al pasajero, de la UITP
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Serviços invisíveis são sempre muito importantes
REVISTA ÔNIBUS 78 - SETEMBRO/ OUTUBRO 2013 - FETRANSPOR
ARTIGO
RICHELE
CABRAL
Diretora de Mobilidade Urbana da Fetranspor
Diretora de Mobilidade Urbana da Fetranspor
Serviços invisíveis são sempre
muito importantes
Dentre os muitos serviços que
são invisíveis para a maioria, o planejamento de transporte é um dos mais
desafiantes. Como vários serviços públicos – distribuição de água, energia
elétrica, gás etc. –, apenas quando ocorre uma falha é que os cidadãos se preocupam com ele, ou se dão conta de sua
existência.
No caso do planejamento ligado
à mobilidade urbana, nos dias de hoje, quando as cidades encontram-se infladas,
com suas capacidades viárias saturadas e problemas como congestionamentos e
poluição fazendo parte da rotina diária, a responsabilidade dos técnicos é
enorme.
Para um evento do porte do
Rock in Rio, por exemplo, são necessários meses de planejamento e preparação da
cidade e seu entorno, aí incluída a própria conscientização da coletividade
quanto ao fato de ser imperiosa a necessidade de utilização do transporte
público para o acesso às imediações, durante todo o período de sua realização.
São necessárias reuniões multidisciplinares envolvendo agentes ligados a itens
como segurança, obras, conservação, ordem pública, distribuição de energia
elétrica, entre outros. Para que o tráfego de automóveis seja suspenso nas
imediações (ou restrito apenas a moradores), há que haver perfeita sintonia
entre representantes dos diversos modais de transporte público e autoridades
governamentais, na previsão cuidadosa de todos os detalhes que se fazem
importantes para que o sistema funcione a contento. É preciso que o público
participante seja atendido em suas necessidades de deslocamento e que as
medidas adotadas para tal não prejudiquem a mobilidade dos demais.
Providências
que não aparecem quando uma pessoa entra em um ônibus para realizar sua viagem.
A demanda gigantesca,
concentrada em determinados horários, representa enorme desafio para qualquer
cidade do mundo, sendo quase que inteiramente impossível evitar transtornos de alguma monta, como a
ocorrência de espera pelo transporte, por exemplo.
Os sistemas de transporte não
são feitos para esses casos atípicos, mas para a rotina das cidades – dias
normais, com atividades normais. Mesmo assim, nas grandes cidades do planeta há
gargalos e horários de pico, com incidência diária de retenções de todos os
níveis. A solução é privilegiar o transporte coletivo, que ocupa menores
espaços nas vias públicas para levar maior número de pessoas.
O município do Rio vive
contexto em que grandes eventos são corriqueiros, e é necessário gerenciar
essas demandas. A cada um deles, adquire-se mais experiência, que contribuirá
no planejamento do próximo. No entanto, desafios sempre irão ocorrer, e criar
soluções para eles faz parte do trabalho da equipe de Mobilidade Urbana. No
caso do Rock in Rio, foi criado, como da última vez, serviço especial de
ônibus, que funciona ao lado do sistema convencional, com os acessos fechados
ao tráfego de veículos particulares. Para tal, houve que se pensar nos locais
de estacionamento dos ônibus especiais, montando-se estrutura provisória de
terminal de ônibus tanto para o serviço especial como para o regular, com
pagamento prévio para agilização do embarque; no pagamento eletrônico das
passagens; na solicitação antecipada dos cartões; nas formas de entrega destes
aos seus adquirentes; enfim, numa infinidade de providências, das quais o
público sequer suspeita ao solicitar um cartão pela internet, pagar, receber e
usar o meio de transporte especial para chegar ao seu festival sem
contratempos.
Além de todo esse
planejamento, é necessário acompanhar a operação, para verificar dificuldades e
pontos a serem melhorados, pois, por se tratar de evento de sete dias, há como
se aperfeiçoar o serviço corrigindo possíveis falhas detectadas.
Por trás de cada viagem feita
nesses dias de mudança do perfil da demanda está o trabalho incansável de
inúmeros técnicos, sejam eles oriundos do poder público, de prestadoras de
serviço ou de entidades representantes dos operadores, como é o caso da Fetranspor
e do Rio Ônibus.
No fundo, todos torcemos para
que este trabalho permaneça invisível, pois este é o maior indicador de que
está sendo bem realizado.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
UITP em números: Recursos para a operação
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UITP en numeros - Ingresos de la operación
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Como espalhar bons corredores de ônibus pelo país é tema de Seminário
O Instituto de Engenharia recebe
grandes especialistas em projetos e tecnologias de transportes para debater o
tema, que apresentam vários modelos importantes no mundo, como o Transmilenio
de Bogotá, os BRTs da França e do Rio de Janeiro, os corredores da EMTU-SP e
da Prefeitura de São Paulo, além de alternativas para viabilizar os recursos
de investimentos. Até a próxima sexta-feira dá tempo de se inscrever no "Seminário Corredores de Ônibus para as cidades do futuro - Como viabilizar e por que universalizar para os grandes e médios municípios", que vai ser realizado na segunda-feira, 21 de outubro, no Instituto de Engenharia de São Paulo. A abertura será às 8h, e os debates com especialistas renomados vão ser realizados até às 17h. Na abertura estão programadas as presenças do diretor-presidente da EMTU-SP, Joaquim Lopes da Silva Jr., do secretário-adjunto de transportes do município de São Paulo, José Evaldo Gonçalo, e do presidente da APEOP (Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas), Luciano Amadio Filho. O objetivo principal será debater como implantar com sucesso corredores de ônibus nas principais cidades do país, de modo a expandir sistemas de transportes rápidos, seguros e confortáveis para a população, incluindo as linhas, os veículos, as paradas e os terminais. Os debates serão amplos, com palestras divididas em quatro painéis, que abrangem os principais tópicos sobre o assunto. Além da apresentação de tecnologias, dos aspectos técnicos e das características de grandes projetos realizados e em execução no mundo, o Seminário vai trazer a oportunidade de discutir a viabilização de investimentos por meio de PPPs (Parcerias Público-Privadas), concessões e fontes de recursos alternativas, incluindo BNDES. O evento conta com apoio da APEOP, Caio Induscar, Concremat, Construtora Cappellano, Ineorail GDF-Suez, Paulitec Construtora, Thermo King e Weg. A programação completa e as informações para inscrição estão abaixo. |
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PROGRAMAÇÃO
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Instituto de Engenharia de São Paulo, 21 de outubro de 2013, 2a. feira
08h00:
Credenciamento e Café de Boas-Vindas
Abertura 09h00: Início dos Trabalhos Presidente do Instituto de Engenharia, Camil Eid Diretor-Presidente da EMTU do Estado de SP, Joaquim Lopes da Silva Júnior Secretário-Adjunto de Transportes do Município de São Paulo, José Evaldo Gonçalo Presidente da APEOP, Luciano Amadio Filho Vice-Presidente das Divisões Técnicas do Instituto de Engenharia, Miriana Pereira Marques Coordenador Técnico do Seminário, Roberto Bartolomeu Berkes Diretor da ConVisão e CNC, ex-subprefeito de São Paulo, Regis Gehlen Oliveira 1º Painel - Por que universalizar: Benefícios sociais e econômicos dos corredores
09h30:
Tipos e vantagens de corredores e BRTs para a mobilidade urbana
Paulo Sergio Custodio, ex-gerente de engenharia do corredor Transmilenio de Bogotá 10h00: Projetos do estado de SP em andamento e seus benefícios Ivan Carlos Regina, gerente de planejamento da EMTU 10h30: Projetos do município de São Paulo em andamento e seus benefícios José Evaldo Gonçalo, secretário-adjunto de transportes do Município de São Paulo
11h00:
A experiência do Transmilenio de Bogotá aplicável ao Brasil
Pedro Szász, consultor do Transmilenio de Bogotá
11h30:
Projetos avançados de estações, paradas e terminais do Rio de Janeiro
Alexandre Castro, da Fetranspor, gerente geral do consórcio operacional do BRT do Rio de Janeiro Almoço 12h00: Almoço por adesão no Instituto de Engenharia 2º Painel - Como viabilizar as obras e os sistemas: Tecnologias 14h00: Vantagens da pavimentação de corredores em concreto Ronaldo Vizzoni, gerente de infraestrutura da ABCP 14h30: Os ônibus atuais preparados para o futuro Iêda Maria Oliveira, gerente comercial da Eletra 15h00: Modernos sistemas de automação e controle operacional Flaminio Fichmann, ex-responsável técnico e operacional por terminais e paradas em São Paulo
3º Painel - Como viabilizar financeiramente: Engenharia econômica
15h30: Alternativas de viabilização por PPPs ou concessões Silvio José Rosa, assessor da EMTU 16h00: Como viabilizar projetos e fontes de recursos Carlos Malburg, gerente do DEURB/AS do BNDES 4º Painel - Experiências internacionais de sucesso 16h30: Projetos de BRT e sistema de localização AVLS na França Claude Cabili, diretor técnico da Ineorail, do grupo GDF-Suez
Integração e Troca de Experiências
17h00-19h00: Happy-hour por adesão no Instituto de Engenharia |
INSCRIÇÃO
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(SOMENTE ANTECIPADA) R$ 50 reais Grátis para sócios do Instituto de Engenharia ou entidades e empresas apoiadoras
Almoço
por adesão e happy-hour por adesão (com vinho incluso) pagos no local
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
E O PLANETA, COMO VAI?
E O PLANETA, COMO VAI?
Em
27 de setembro o jornal O Estado de São Paulo publicou: “Para IPCC, planeta nunca esteve pior”. E acrescentou:
“Depois de seis anos de trabalhos, o
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) das nações Unidas, a maior
autoridade em aquecimento global do mundo, lança hoje seu novo
relatório-síntese sobre o estado do planeta. As constatações são drásticas: a
concentração de dióxido de carbono (CO) na atmosfera, gás oriundo da queima de
combustíveis fosseis e o mais nocivo ao ambiente, cresceu 40% desde 1750 e
continua a se acumular. Com isso a temperatura na terra já subiu 0,89oC
entre 1901 e 2012 e vai se elevar entre 1,5oC, no melhor cenário, e
6oC no pior até o fim do século. E isso é só o começo”.
No
mesmo dia e apoiado nas mesmas fontes (Painel Intergovernamental de Mudanças
Climáticas), o jornal Valor Econômico escreveu: “ONU reitera que o homem aquece o planeta”. E acrescenta a seguinte
opinião do professor Paulo Artaxo, da USP: “O
homem está aumentando cada vez mais a sua influência negativa no clima do nosso
planeta. Estamos em um processo acelerado de aquecimento global”.
O
relatório do IPCC mencionado foi comentado pelo Diretor de Políticas Públicas
do Greenpeace Brasil, dr. Sergio Leitão, em artigo de 28 de setembro (OESP), do
qual transcrevo:
“O relatório do IPCC divulgado ontem
é prova disso, pois reacende os sinais de alerta sobre a gravidade do problema
do aquecimento global. O documento reafirma que as mudanças climáticas são um
fato inequívoco e que os impactos das emissões de CO2 se
intensificaram de modo dramático desde a primeira edição, em 1990”.
“Os cientistas insistem na
necessidade de evitar a alta da temperatura média global. Para isso, porém, é
preciso um corte drástico das emissões de gases estufa até que elas sejam
zeradas até 2070. Isso significa que precisamos repensar nossos meios de
produção, substituindo os combustíveis fósseis por fontes renováveis, e alterar
nosso padrão de consumo. Afinal estamos explorando os recursos do planeta muito
além de sua capacidade de regeneração”.
Na
matéria dedicada ao Futuro do Planeta, o mesmo jornal, em sua edição de 28/09,
acrescenta que “a queima dos combustíveis
fósseis é dos principais motivos de emissão de gases estufa na atmosfera e,
assim, a grande vilã do aquecimento global”. Disto decorrem chuvas
anormais, redução da camada de gelo no Ártico, elevação do nível do mar,
ciclones e secas, fenômenos que se repetem ano a ano, de maneira crescente. O
aumento da estação seca pode promover uma redução de 70% da Floresta Amazônica,
assim como a elevação do nível do mar pode chegar a 82 centímetros até o ano
2.100, causando problemas de grande monta nas cidades e regiões a beira-mar.
É
uma “corrida para a catástrofe”, sentencia Gilles Lapouge em seu artigo de 1º
de outubro, no Estadão, acrescentando:
“Enquanto isso, o CO2
continua perpetrando seus crimes. Um deles é inédito: o aumento da temperatura
dos rios e dos braços de mar, cuja água é utilizada para resfriar as centrais
nucleares construídas em suas proximidades, preocupa os governantes. Em maio,
nos EUA, a Central de Millstone teve de desligar seus dois reatores porque as
águas haviam atingido a temperatura de 26,6oC. Na França, em várias
ocasiões, no ano passado, alguns reatores tiveram de parar momentaneamente
porque a água de resfriamento estava demasiado quente. É bizarra a ironia das
coisas: o clima parece montar a guarda em torno das centrais nucleares para
evitar incidentes”.
Os
distúrbios causados ao Planeta pela inconsciência coletiva do mundo moderno
foram, durante muito tempo, vistos como fantasia de alguns cientistas catastrofistas.
Mas hoje – e isso ficou claro na reunião de Setembro, do IPCC, em Estocolmo – a
probabilidade das ocorrências mencionadas já supera o índice de 90%. Portanto,
o único caminho para evitar as catástrofes é agir no controle de suas possíveis
causas.
Em
particular, aqueles que lidam com os transportes já sabem o que fazer, no
sentido contrário às ações do mercado, que agora sugere a desatenção às fontes
renováveis de energia, porque o gás de xisto é a nova promessa de combustível
abundante e barato. E poluente...
No
transporte urbano, a receita é reduzir a participação do automóvel nas viagens,
organizar os sistemas coletivos e adotar a tração elétrica nos veículos
coletivos e individuais, particularmente nos coletivos, que são responsáveis
por uma grande fatia dos deslocamentos diários. Os custos de implantação da
tecnologia serão sobejamente ressarcidos pelos benefícios ambientais.
Falta
o que, então, para que se planeje a indispensável mudança?
Adriano M. Branco
SP 07/Out/13
TROLEBUS SIM, POLUIÇÃO NÃO
TROLEBUS SIM, POLUIÇÃO NÃO
Eu
concluía o meu último artigo sobre os trólebus, quando o ex-Secretário de
Transportes do Município, Marcelo Branco, ofereceu-me novos subsídios. Ele tem
acompanhado o desenvolvimento da empresa portuguesa MOBI.E – Mobilidade
Elétrica, através do seu diretor João Dias, que vem se dedicando ao transporte
urbano, individual ou coletivo, com vistas à substituição dos combustíveis por
energias limpas. E desenvolveu interessante tecnologia de minimização do
consumo de energia.
Com
efeito, o seu projeto de alimentação das baterias desses veículos prevê que os
automóveis, por exemplo, só recebam carga em horários fora de pico, mediante
programação especifica. Por outro lado, ao chegar ao seu destino, o veículo
adrede carregado conecta-se à rede elétrica predial transferindo para ela, no
horário de pico, a carga acumulada nos horários de baixo custo.
O
mesmo pode ser feito com trólebus e metrô, que ficam parados para manutenção nos
horários da madrugada. Nesse período eles podem carregar as baterias com
energia mais barata, a ser utilizada durante os horários de maior demanda.
Essa
idealização tem muitos outros frutos, como carregar as baterias de toda a frota
de veículos urbanos, incluindo automóveis, fora das horas de pico.
A
eletricidade permite “mágicas” que nem de longe estão esgotadas. Ao contrario
dos motores de combustão interna, que não evoluem há cem anos, produzindo
rotações nos eixos a partir de movimentos ondulatórios...
Enquanto
isso, diz o pesquisador Evaristo E. de Miranda (Estadão, 30/09/13) a exploração
das reservas abundantes de gás xisto rebaixou a importância do petróleo,
reduziu o preço do carvão mineral, desenvolvendo uma nova matriz de energia,
que passa ao largo das cogitações ambientais. “O chamado mercado de carbono, essencialmente europeu, veio abaixo”,
diz ele. “Sobram cotas de carbono e
ninguém se interessa. Em abril o Parlamento Europeu votou uma sentença de morte
para o mercado de carbono: rejeitou limitar as autorizações de emissões de CO2
propostas pela Comissão Europeia. Uma tonelada de CO2, que valia 30
euros, em 2008, caiu para 2,75 euros, seu nível histórico mais baixo”,
acrescentou o prof. Evaristo.
A
euforia é grande: Ernest Moniz, secretario de energia dos EUA disse, em almoço
com empresários da Confederação Nacional da Indústria, ( Valor Econômico de
20/08/13) que “há uma revolução do xisto
em curso nos Estados Unidos, que já despertou investimentos de US$ 100 bilhões
na indústria americana, derrubou as tarifas do gás e promoveu a abertura de um
milhão de postos de trabalho em meio à maior crise econômica do País, desde
1929”. “A América do Norte deverá
alcançar sua independência energética em aproximadamente uma década”.
Tais
declarações estão na mesma linha da conduta anterior dos EUA, que não subscreveram
o Protocolo de Kyoto e negaram o comparecimento do presidente americano à ECO
92, no Rio de Janeiro. A nação norte-americana, maior consumidora de petróleo e
energia do mundo, não compreendeu ainda a advertência do Cacique Seattle (1854):
“O
que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra”.
O
desapreço pelo meio ambiente, que decorrerá de uma nova política mundial da
expansão da produção de energia a partir de fontes fósseis, já tem
consequências mensuráveis e medidas, como exemplificou o jornalista Washington
Novaes, em seu artigo de 29/09/13, publicado pelo Estadão. Disse ele, apoiado
em pesquisas do dr. Paulo Saldiva, que “em
apenas um ano (2011) a poluição da atmosfera contribuiu para 17.400 mortes no
Estado”. Várias outras informações por ele colhidas reforçam os argumentos
e os esforços em favor da redução das emissões de poluentes.
É
preocupante a euforia norte-americana com a exploração do xisto e consequente
emprego no transporte, deixando em segundo plano os investimentos nas fontes
renováveis de energia. Por outro lado, é assustadora a consequência do uso dos
combustíveis de origem fóssil nas grandes cidades. Por isso, toda a atenção
deve ser dada à predominância do transporte público sobre o individual, assim
como à tração elétrica nos veículos coletivos e automóveis.
O
melhor caminho, hoje, para reduzir os malefícios da poluição é a implantação de
bons corredores, dotados de ônibus elétricos. Sim, os trólebus.
Adriano M. Branco
SP 04/Out/13
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