sexta-feira, 7 de outubro de 2011

EPTI: aposta na mobilidade para o interior


Dilson Peixoto*



Eduardo Campos
Governador de
Pernambuco
Com a missão de planejar, gerir e organizar o sistema de transporte coletivo Intermunicipal de passageiros, o governador Eduardo Campos criou a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), através da Lei Nº 13.254, de 21 de junho de 2007. Neste seu segundo governo, me foram dadas duas incumbências: concluir a implantação e presidir a referida empresa. A missão, que teve início logo nos primeiros meses do ano, ganhou um importante capítulo no último mês de julho, quando a instituição começou o processo de sucessão das atividades e ações - relativas ao sistema de transporte de passageiros intermunicipal - junto a Departamento de Estrada de Rodagem de Pernambuco (DER/PE).

No decurso dos últimos cinco messes, estivemos mergulhados nessa empreitada. Não faltaram reuniões e articulações sempre com o apoio irrestrito, do governador Eduardo Campos, do vice-governador João Lyra, dos secretários, Isaltino Nascimento (Transportes), Tadeu Alencar (Casa Civil), Ricardo Dantas (Administração), Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Paulo Câmara (Fazenda), Djalmo Leão (Controladoria Geral) e suas equipes; além da Assembléia Legislativa, na qual destacamos o trabalho desenvolvido pelo líder do Governo, o deputado Waldemar Borges.

Agora, estabelecida a EPTI, os desafios são imensos e diretamente proporcionais às necessidades da população pernambucana, que assiste a consolidação de um novo modelo de desenvolvimento descentralizado e regionalmente capilarizado. Milhares de oportunidades de negócios e empregos estão sendo gerados fora do eixo metropolitano, mudando completamente a feição do interior. 

Projetos estruturadores como a Transposição do São Francisco, a Transnordestina, o Polo Fármaco-químico, associado à política industrial levada a cabo pelo Governador Eduardo Campos, estão mudando o nosso Estado.

Terminal de integração do Sistema Estrutural Integrado
(SEI). Imagem: Grande Recife/Divulgação
Consequentemente, a mobilidade surge como uma necessidade imperiosa e essencial, daí a importância da implantação de um novo sistema de transporte, capaz de conectar a Capital ao Interior e dentro das diversas microrregiões, ligar uma cidade às outras, ou ainda entre as chamadas cidades polos (Petrolina, Salgueiro, Caruaru, Palmares, Goiana, entre outras).

Nossa intenção é formatar um sistema de transporte coletivo intermunicipal moderno, que utilize tecnologia de bilhetagem eletrônica, GPS, e que incorpore vários tipos de veículos, ônibus, micro-ônibus ou vans, eliminando a concorrência predatória. 

Tudo isso através de licitação pública, com a oferta de novas rotas e linhas obedecendo a uma lógica de transporte público que garanta aos usuários acessibilidade, segurança, conforto, rapidez e tarifa socialmente justa. Para isso, estamos ultimando um termo de referência que nos permita a contratação de uma consultoria que nos auxilie nessa tarefa.

Durante estes últimos meses, recebemos do DER um minucioso relatório onde é evidenciado o precário estado em que se encontram os terminais de passageiros, espalhados no Interior. Tendo já o governador autorizado as necessárias reformas, inclusive com a implantação dos mecanismos de acessibilidade previstos na nossa legislação.
Enfim, em breve, nosso Estado terá um novo serviço de transporte coletivo Intermunicipal de passageiros, moderno, integrado e verdadeiramente a altura do momento especial vivenciado pela nação pernambucana.


*Presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal, presidente da União Internacional de Transporte Público/Divisão da América Latina, ex-secretário das Cidades, ex-presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte e ex-vereador do Recife.



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