quarta-feira, 15 de junho de 2011

Odebrecht TransPort confirma interesse no TAV

A Odebrecht TransPort confirmou o interesse em participar do processo de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV) como investidora e destacou que mantém conversas com todos "parceiros possíveis". A afirmação foi feita pelo presidente da companhia, Paulo Cesena, que participou de evento para divulgação dos investimentos da Supervia, empresa que administra os trens urbanos no Rio de Janeiro e é controlada pela Odebrecht TransPort.

"Temos interesse de entrar como sócios, sim. Obviamente depende de uma série de negociações, inclusive com os demais sócios", disse Cesena, que, apesar de admitir as conversas com os principais interessados no projeto, não revelou os nomes das companhias com que negocia. "Temos conversas com todos os parceiros possíveis exatamente para entendermos quais as alternativas que nos darão a melhor competitividade e o melhor projeto", acrescentou.

Cesena ressaltou que a empresa ainda finaliza os estudos de engenharia para definir a melhor maneira de participar do projeto, que ligará o eixo Rio-São Paulo. O TAV está orçado pelo governo em R$ 33,4 bilhões e o edital prevê que até R$ 20 bilhões sejam financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Questionado sobre a concessão de terminais aeroportuários, o executivo também demonstrou interesse em participar das licitações, mas destacou que a decisão vai acontecer "projeto a projeto".
"Temos interesse de entrar como investidores e operadores de aeroportos que vão ser concessionados no Brasil", disse Cesena, que considera natural a demora na definição da modelagem da concessão de aeroportos.

O executivo disse ainda que a expectativa da empresa é faturar R$ 1 bilhão em 2012 apenas com os projetos atualmente na carteira da Odebrecht TransPort. A companhia tem hoje, além do controle da Supervia, a concessão do metrô de São Paulo (Via Quatro), de cinco rodovias, do Embraport, em Santos, e participação na empresa de logística de etanol Lógum.

14/06/2011 - Valor Econômico

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